sexta-feira, 8 de maio de 2009

Assembléia Estudantil

O Movimento Estudantil da UESC na manhã de quarta-feira (06/05/2009) organizou uma assembléia geral dos estudantes nos portões da universidade para discutir alguns pontos da falta de assistência estudantil, dentre eles: falta de professores e especialistas, corte de verbas dos CA's, negligencia das representações publicas nas questões referentes a assistência estudantil (restaurante universitário, residência universitária, posto medico, creche, transporte...), entre outros. Nesta assembléia foi deliberada uma audiência publica com o reitor e representantes da universidade que ocorreu nesta sexta-feira (08/05/2009) onde deveria ser esclarecido os problemas da universidade.
Houve bastante reclamações dos estudantes pois a base do discurso dos representantes foi a falta de verbas da instituição, sendo que em quatro anos as verbas mais que duplicaram, porem nada foi feito para a manutenção dos estudantes na universidade, mesmo depois da instauração do processo de cotas nesta.
Desta audiência os estudantes propuseram uma reunião com o secretário da educação do estado na presença do Reitor Joaquim Bastos para que fossem tomadas medidas que regularizem a situação da nossa universidade.
Esperamos atenciosamente por este momento.

Fábio Gaspari
Resistência Universitária
AVERA

terça-feira, 7 de abril de 2009

Monção de Apoio!

O Movimento Resistência Universitária, vem à público manifestar seu apoio aos estudantes de Comunicação Social - Rádio e TV da Universidade Estadual de Santa Cruz que hora mobilizam em prol da melhoria de seu curso, bem como reinvindicando a contratação de técnicos para seus laboratórios, sabendo que se este problema não for resolvido, implicará no cancelamento de 13 disciplinas para esse semestre. Reconhecemos esta forma de luta como legítima na defesa da Universidade Pública e de qualidade. Apoiamos esta mobilização como expressão da indignação com o tratamento que vem sedo dado às UEBA pelo governo baiano. Lembrando que Movimento R.U. nasceu em período de Ocupação e que continua na LUTA por Assistência Estudantil e condições básicas de permanência na universidade.
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" se o Presente é de LUTA, o futuro nos pertence."

Carta Aberta à Comunidade Acadêmica

Os estudantes de Comunicação Social da UESC decidiram tornar público a situação atual do Curso e por meio desta carta convidar você a colaborar com este protesto.
Há anos o Curso vem passando por dificuldades em relação ao contrato de técnicos que tornam possíveis o desenvolvimento das disciplinas práticas. A situação se agravou no fim do ano passado, quando o cinegrafista e os editores de vídeo e de áudio tiveram seus contratos encerrados.
Hoje estamos impossibilitados de cumprir a carga horária destas disciplinas e diante desta situação, o Colegiado decidiu por unanimidade que, se até o dia dezesseis do corrente mês (data em que se encerram as aulas teóricas das disciplinas práticas), a Reitoria não solucionar este impasse, treze disciplinas serão canceladas e seis turmas serão prejudicadas. Além disto, os graduandos que estão em processo de desenvolvimento de produtos audiovisuais também estão com seus trabalhos de conclusão de curso em risco.
Solicitamos à Reitoria as devidas providências, tendo em vista que este problema vem sendo apresentado à mesma pelo Colegiado desde o ano passado e tornou-se insustentável.


Estudantes de Comunicação Social - RTV - UESC

sábado, 28 de março de 2009

Reunião sobre o Restaurante Universitário

Na última segunda-feira, dia 23 de março, ocorreu uma reunião na Reitoria que se referia ao edital do Restaurante Universitário. Como já foi citado em postagens anteriores , a reforma vai ser concluída em mais ou menos um mês, e o tipo de licitação ainda será definida posto que nenhuma empresa quis administrar o restaurante. A idéia então da Reitoria é fazer um edital misto, com bandejão a R$3,50 e self service; o preço absurdo foi mantido, agora camuflado com a proposta de subsídios, o que na realidade não muda muita coisa. A diferença, e ao que parece é esse o argumento mais usado a favor desse tipo de administração, é que ao invés de ver o dinheiro saindo, ao invés de tê-lo na mão e utilizá-lo, o indivíduo vai pagar em forma de impostos.
A reunião era pra decidir isso, para que todas as partes interessadas pudessem opinar, mas infelizmente mesmo diante das nossas manifestações de interesse, a Reitoria não convidou o Movimento Estudantil para comparecer a tal reunião. E ainda é hipócrita o bastante para reclamar da ausência de estudantes, como se fossemos displicentes e responsáveis pelo atraso da reabertura do restaurante.

Que fique bem claro nosso repúdio diante dessa ação da Reitoria. E que saibam, aliás, eles já sabem o Movimento Resistência Universitária está como sempre esteve aberto ao diálogo. E quanto a questão do Restaurante, queremos porque achamos justo, administração pública com bandejão a preços acessíveis para o discente.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Monção de Apoio!

O Movimento Resistência Universitária, vem à público manifestar seu apoio aos estudantes da UNEB que ora ocupam as dependências Universidade, reconhecendo esta forma de luta como legítima na defesa da Universidade Pública e de qualidade. Apoiamos esta mobilização como expressão da indignação com o tratamento que vem sedo dado às UEBA pelo governo baiano, Lembrando que Movimento R.U. nasceu em período de Ocupação e que continua na LUTA por Assistência Estudantil e condições básicas de permanência na universidade.



" Por Universidades PÚBLICAS de qualidade e de verdade"

domingo, 22 de março de 2009

notícias R.U.

Na ultima sexta feira (20/03), ADUSC e AFUSC participaram de uma reunião na Reitoria a respeito do edital do Restaurante Universitário.
Foi informado que a reforma ficará concluída em, no máximo, 30 dias e para conclusão do edital é necessário que os movimento organizados decidam se a licitação continuará sendo feita apenas para a modalidade bandeijão ou se após a experiência de não haver empresas inscritas nos dois últimos editais será aberto dessa vez um edital misto (bandeijão a R$ 3,50 + self service).
Segunda-feira haverá outra reunião na reitoria pra discutir esse assunto.
por isso, convidamos a todos que apareçam nesta segunda, ao meio dia, com suas propostas, para discutirmos qual a nossa posição quanTo a isso.
contamos com sua presença.

" A LUTA é como um circulo, começa em qualquer ponto, mas nunca se acaba"

sábado, 21 de março de 2009

CARTA DE PRINCÍPIOS DO MOVIMENTO RESITÊNCIA UNIVERSITÁRIA

O SURGIMENTO E AS PERSPECTIVAS ESTRATÉGICAS

O Movimento Resistência Universitária é um movimento organizado pelos estudantes da Universidade Estadual de Santa Cruz-Uesc, que surge em meio à ocupação do prédio do Restaurante Universitário. Esta ocupação que teve início no dia 25 de setembro de 2008, foi suspendida abruptamente em 19 de fevereiro de 2009, mediante ação truculenta e policialesca da reitoria, teve por objetivos a reivindicação por Residência Universitária, Posto Médico, Creche e por gestão pública do Restaurante Universitário que garanta três refeições diárias, com alimentos de qualidade a um preço condizente a realidade financeira dos estudantes de baixa renda. Reivindicação histórica dos estudantes das universidades brasileiras, que infelizmente, não foi atendida pela gestão do prof. Joaquim Bastos.
Entendemos que a ocupação deste prédio e a luta intransigente pela concretização destas reivindicações estão em consonância com a defesa incondicional de uma universidade pública de qualidade, que possibilite a formação de indivíduos conscientes de seus direitos e deveres enquanto cidadãos, com capacitação profissional adequada que permita a sua inserção no mercado de trabalho e a sua participação direta na construção de uma sociedade mais justa.
Nessa perspectiva, enfatizamos que a Resistência Universitária é fruto de uma situação histórica de omissão da direção da universidade e dos governos para com sua função de garantir que todos os seus discentes tenham as mesmas condições para se desenvolver de forma plena em suas atividades acadêmicas.
Em outras palavras, “resolvemos chamar todas as coisas pelos nomes que têm [...]. As dores que ficam são as liberdades que faltam. Acreditamos que não erramos, as ressonâncias do coração nos advertem” – trecho do primeiro manifesto estudantil latino-americano do século XX em defesa da universidade, o Manifesto de Córdoba.


PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS

O movimento Resistência Universitária desde a sua origem é caracterizado por sua autonomia perante a reitoria, governos, partidos políticos, ONGs, instituições religiosas, empresas etc.
Além da autonomia a base que garante a existência da Resistência é o respeito às distintas opiniões e o combate a todo e qualquer tipo de preconceito (racial, sexual, de gênero, etc.).
O fórum de decisão da Resistência são as plenárias convocadas pelos membros, no qual o principio constitutivo é a horizontalidade, onde todas as pessoas envolvidas no movimento têm o mesmo poder de decisão, o mesmo direito de voz e a liderança nata.
As decisões sempre serão tomadas por consenso, mas na impossibilidade caberá como recurso a votação.
As deliberações serão encaminhadas por equipes formadas e indicadas nas plenárias. As equipes não terão autonomia para modificar as decisões do coletivo.
A Resistência resguardará o direito democrático de seus membros se filiarem a Partidos, todavia, assegura que estes estarão submetidos às diretrizes do movimento.
Os Centros e Diretórios Acadêmicos também podem compor a Resistência.


DOS MÉTODOS DE LUTA

A Resistência sempre procurará os canais de diálogo para debater e solucionar as reivindicações. Todavia, a nossa principal opção é a mobilização do conjunto dos estudantes para que os principais interessados decidam.
A Resistência continuará fomentando discussões e aulas públicas para debater as nossas reivindicações, a universidade pública e outros assuntos de interesse da comunidade acadêmica e da sociedade.
A disposição de luta da Resistência é de Frente Única apenas com sindicatos, movimentos populares e outros setores do movimento estudantil, reconhecidamente disposto à luta pela garantia das condições básicas de estudo e em defesa da universidade pública de qualidade.
A Resistência luta em defesa da liberdade de manifestação, contra a repressão e criminalização dos movimentos sociais. Nesse sentido, luta contra a própria repressão e criminalização que tem sido alvo.

Campus Soane Nazaré, março de 2009.