segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Visita do Reitor

Na manhã da ultima quinta-feira (16/10/2008) recebemos uma visita do Reitor Joaquim Bastos que conversou informalmente com alguns presentes. Muita coisa foi discutida e entre elas a possibilidade de se usar o terreno que a UESC possui no Banco da Vitória para a construção da Residência Universitária.
Alguns ocupantes juntamente com o Pró-Reitor de Administração Ari Mariano foram visitar a área que contém 4 hectares e esta abandonada.
Um estudo topográfico do terreno já foi pedido e está para ser realizado.
Sobre a questão do Bandejão com gestão pública, questionamos ao reitor a possibilidade de parceria com cooperativas e associações de produtores e fazendeiros da região, que tenham relações com a UESC através da PROEX. Pego de surpresa, e sabendo que essa é uma possibilidade que viabiliza o atendimento da nossa proposta, o reitor fugiu do assunto.
Outro ponto importante diz respeito ao posto médico. O professor Joaquim Bastos afirmou que o projeto do posto médico já está pronto e autorizado, mas ainda não foi colocado em prática por falta de funcionários. Dae a pergunta: e os cursos de saúde da UESC?! medicina, enfermagem, biomedicina, enfim, o que a gente faz com discentes e docentes desses cursos?!
É importante que a comunidade perceba a importância do movimento, a ponto de incomodar a reitoria, e ter sim argumentos suficientes para basearmos nossas pautas!!
Sendo assim, fica mais uma vez o convite a todos, que se envolvam nessa LUTA!

Toda conversa com o Reitor foi filmada e está a disposição no R.U.


Att,
Comissão de Comunicação

Um comentário:

Pousada disse...

Sou Karen, estudante do 4º Semestre de comunicação, participante da ocupação desde quando era apenas uma pauta de assembléia, e continuo efetivamente na LUTA. A priori, me sinto feliz em poder afirmar que estamos num momento certamente histórico do movimento estudantil da UESC, momento no qual os estudantes se propuseram a ir a LUTA DIRETA pelo que lhe é de direito, e que tem obtido resultados. Uma prova disto são os 500 pratos de refeição custando R$1,50 para o estudante, oferecidos pela reitoria “Logo após” entregarmos a nossa pauta.
È uma vitória sim, mas que me leva a questionar, porque não pressionar mais? A reitoria já podia oferecer isso antes, pois essa proposta foi imediata. Quem garante que ela não pode oferecer mais?! E ela PODE!
Para que a gente conquiste isso é preciso que a gente se organize melhor, tenha dados concretos, um projeto coerente, e é o que temos tentado fazer. Porém, temos que nos revezar entre estudar atividades de curso, ajudar nas atividades da casa, pesquisar e produzir projetos que embasem nosso ponto de pauta, levar esses projetos pro PDI, mastigar informações pra tentar socializar, e “n” outras coisas.
Essa proposta da reitoria não existia até que déssemos o primeiro passo, porque não nos unirmos para melhorar isso, criar condições que atendam a todos?
As pessoas dizem ter pressa, estão com fome, mas porque em vez de ficar de braços cruzados esperando solução, não se mobilizam pra pesquisar sobre as parcerias que a universidade tem e que podem nos auxiliar numa gestão pública de restaurante? Complementem nossas propostas, não tragam outras imediatistas que exigem uma futura mobilização para melhoria. Porque se não há um envolvimento enquanto já se tem espaço pra isso, quem vai enfrentar o desgaste de mobilizar novamente?
Se houvesse esse envolvimento maior, com certeza nossas propostas já estariam muito mais embasadas, se não prontas.
Algumas pessoas questionam “até quando a gente pretende ficar no R.U.”. A resposta é simples: a gente não quer esperar que tudo fique pronto para desocupar, a gente quer ter garantia de que vai ser construído e prazos para isso, pra poder cobrar depois.
Com que dinheiro fazer? Parcerias! Assim como acontecem com os centros de pesquisa que têm sido construídos na universidade. Trata-se de uma questão de interesse, e pra que a reitoria tenha esse interesse, a gente tem que pressionar. Existem vários projetos de extensão que mandam os estudantes pra estagiar lá na casa do chapéu, vamos colocá-los dentro da universidade também.
Por hora é isso que tenho a dizer, além do convite que deixo a todos: chamem alguém da ocupação pra conversar e mostrar qual que é nosso projeto, e colabore na construção dele. Toda informação é válida e só acelera o processo de conclusão dos projetos. Obrigada pela compreensão! ;)